Margareth R.B. Bernardon escreveu sobre o Décio, nosso médico e amigo:
DÉCIO ANDRADE PACHECO
Um vazio
No corredor
Na sala
Nos corações
Nas vidas
Dos pacientes
Dos amigos
Da família...
Uma presença
Indelével
Inconfundível
Irrequieta
Crítica
Solitária
Falante...
Um amante
Da Medicina e do estudo
Da pesquisa e da descoberta
De soluções para os pacientes.
Um amante
Da música e dos concertos
Da música clássica e de boa qualidade
Do acordeon
A que ia dedicar-se
Quando se aposentasse...
Uma ausência
No tempo e no espaço
De olhar humanitário
E da visão de mundo
De fala compreensiva
E da voz rouca
Dos passinhos acelerados
Das mãos inquietas e prestativas
Do abraço afetuoso
E do humor bem português
Essencialmente um amigo
De quem sentimos falta
De quem sentimos saudade
De quem lembramos com carinho
E que está bem acomodado
No lado esquerdo do peito
Nós amigos
Te beijamos
Te abraçamos
E te deixamos ir...
Que Deus o abençôe
Hoje e Sempre...
Curitiba, Julho de 2011.
(E ela disse tudo o que eu gostaria de ...)
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